Abaixo-assinado completa um ano e Prefeitura não dá resposta
Enquanto a resposta da Prefeitura não vem, as reclamações contra a Águas de Sinop não para de chegar no gabinete de Ícaro
No dia 13 de dezembro de 2017 o vereador Ícaro Francio Severo (PSDB) protocolava na Prefeitura de Sinop – ao lado de voluntários e outros três vereadores – mais de 28 mil assinaturas. A petição, cuja coleta de assinaturas física e online perdurou pouco mais de um mês e meio, pede o fim da concessão dos serviços de água e esgoto em Sinop.
Desde que os documentos foram recebidos pelo então procurador jurídico do Executivo, Marcel Natari Vieira, nenhuma resposta ou posicionamento foi dado pela Prefeitura. “Já cobrei por diversas vezes essa resposta, mas nada! E é importante dizer que essa resposta não é para mim. Essa resposta é para a população que, por meio das 28 mil assinaturas, manifestou o interesse no fim dessa concessão”, destacou Ícaro.
Ícaro lembra que já cobrou respostas do Executivo na tribuna, por meio de ofícios e por requerimento, porém nada foi respondido até o momento. “Também encaminhei cópia da petição ao Ministério Público Estadual (MPE). Fiz uma defesa oral no Conselho Superior do Ministério do Estado de Mato Grosso, em Cuiabá, cobrando celeridade nas investigações. Ou seja, não estamos parados ou passivos. Estou na cobrança, e não vou desistir”, salientou o vereador.
A charge ao lado, intitulada de “banho de água fria”, criada pelo chargista Marcos Souza e divulgada pelo site GC Notícias, ilustrou essa situação. Clique aqui e confira o contexto.
Constantes reclamações
As reclamações contra a empresa Águas de Sinop são recorrentes. Entre as principais queixas estão: alto valor das tarifas, vazamentos, quebra da pavimentação asfáltica e quebra de calçadas.
Recentemente o vereador Ícaro cobrou da empresa o conserto de vazamentos no Jardim das Nações e no Camping Club. Na última semana, dois moradores procuraram o gabinete do vereador para relatar o aumento abrupto no valor das tarifas.
Conforme mostram cópias das faturas abaixo, em um dos casos a tarifa subiu de R$ 71,88 para R$ 898,73 em quatro meses. Já a fatura de um outro morador mostra que, de um mês para outro, a leitura passou de 12 metros cúbicos para 38 metros cúbicos, totalizando uma fatura de R$ 382,63.
Ambos moradores procuraram o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). Eles relatam que foram orientados a se dirigirem à empresa Águas de Sinop, a fim de renegociar o débito. Segundo os munícipes, nenhum procedimento foi instaurado pelo Procon.
O que diz o Procon?
A assessoria de imprensa do Procon está levantando as informações para se posicionar sobre as recentes reclamações dos moradores. Confira, em breve, aqui.
Weslley Mtchaell – Assessor de Imprensa
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